“São dois jogadores muito completos e uma dupla sólida. Uma das melhores duplas do mundo, mas nós também temos as nossas qualidades e, se jogarmos bem, vamos ter as nossas hipóteses. Esse é o principal foco: tentar fazer o melhor possível nas coisas que podemos controlar. Se conseguirmos estar bem e a executar o nosso plano de jogo, vamos ficar mais perto do sucesso e é isso que vamos procurar fazer”, explicou Cabral, em declarações à Lusa.
O tenista natural do Porto, 66.º colocado no ranking ATP de pares, que em 2022 jogou com o amigo Nuno Borges e há um ano voltou na companhia do brasileiro Rafael Matos, vai emparceirar pela sétima vez esta época com Barrientos (52.º ATP de pares), desta feita no duelo da primeira ronda com os décimos cabeças de série.
“Estamos preparados para mais um torneio do Grand Slam, onde todos os encontros são duros, são como finais. A pressão é sempre um bocadinho maior porque há muita coisa em jogo: pontos e dinheiro. Uma boa semana num Grand Slam pode mudar uma temporada e até mesmo uma carreira”, acrescentou.
Além de contar estar a sentir-se bem, num torneio que considera especial — “o melhor torneio do mundo” -, Francisco Cabral confessa ser “um enorme orgulho estar mais um ano em Wimbledon”, onde quarta-feira vai disputar o terceiro encontro do ‘court’ número seis do All England Club.
“A adaptação tem corrido bem, temos treinado muito e feito bons encontros”, finaliza o representante nacional, que hoje viu Nuno Borges ser eliminado na primeira ronda de singulares pelo japonês Yoshihito Nishioka (90.º ATP), por 6-2, 7-6 (8-6), 2-6 e 6-3.
Afastado pelo segundo ano consecutivo na estreia, o número um nacional e 50 do mundo vai agora disputar, ao lado do seu parceiro francês Arthur Rinderknech, a primeira eliminatória de pares com os britânicos Arthur Fery e Charles Broom.