Rodri Hernández avisou, esta terça-feira, em conferência de imprensa, que não está descartada a possibilidade de os jogadores entrarem em “greve”, como forma de protesto contra UEFA e FIFA, face ao sobrecarregar do calendário desportivo.
“Penso que estamos próximos disso. É a opinião geral dos jogadores, e, se continuar assim, não teremos alternativa. Penso que é algo que nos preocupa, verdadeiramente. Somos nós que sofremos”, começou por afirmar, em declarações reproduzidas pela estação televisiva britânica BBC Sport.
“Entre 40 e 50 é o número de jogos nos quais um jogador consegue render ao mais alto nível. Depois disso, há uma quebra, porque é impossível suster o nível físico. Este ano, talvez venhamos a jogar 70 ou até mesmo 80. Na minha humilde opinião, é demasiado”, prosseguiu.
“Alguém tem de tomar conta de nós, porque somos os personagens principais deste desporto, desta indústria ou do que quiserem chamar. Nem tudo tem a ver com dinheiro ou marketing. Tem a ver com a qualidade do espetáculo”, completou o médio do Manchester City.