Um Clássico entre FC Porto e Benfica deixa sempre água na boca. Os adeptos de cada clube ficam sempre à espera de um espetáculo recheado de emoção, nervos à flor da pele e com muitos golos. Nervosismo aconteceu, mas tudo o resto acabou por ficar em casa.
O dia era de feriado em Portugal, mas não houve implementação da República no Dragão. O que ao início se perspetivava como um duelo que prometia muito, deixou muito a desejar. Foi o Clássico que marcou o regresso de José Mourinho a um lugar onde foi feliz, e onde até tinha sido homenageado há umas semanas, mas que acabou com uma equipa mais feliz do que a outra, no caso o Benfica.
O Clássico acabou por ser um encontro amarrado, calculista e cauteloso, um pouco à semelhança do que tem as equipas do técnico português têm mostrado nos últimos anos, e sem golos.
No encerramento da jornada 8 da I Liga, a solidez defensiva do Benfica conseguiu segurar o ímpeto de um FC Porto que não venceu pela primeira vez esta época. Em resumo, o jogo contou com três ocasiões importantes para os dragões, uma delas mesmo a terminar por parte de Rodrigo Mora e um quase autogolo de Bednarek.
Mas, sobretudo, o que fica deste jogo a 5 de outubro de 2025 é que foi um dia feriado para os ataques de azuis e brancos e lisboetas e sem gritos de golos oriundos das bancadas. Em semana de virose para o Benfica e de febre para Farioli, pode mesmo dizer-se que houve uma alergia a golos neste Clássico que deixou tudo igual na classificação.




