Lyles pretende melhorar o terceiro lugar obtido em Tóquio2020, atrás do colega norte-americano Kenneth Bednarek, que arrebatou a medalha de prata e se assume como o grande rival na final de hoje, enquanto o canadiano Andre De Grasse, campeão dos 200 metros na capital japonesa, não conseguiu o apuramento para a corrida decisiva.
O velocista, de 27 anos, estará motivadíssimo pelo triunfo na prova dos 100 metros, obtido no domingo com algum dramatismo e muito suspense, uma vez que terminou com o mesmo tempo do jamaicano Kishane Thompson (9,79 segundos) e só pôde celebrar após o veredicto favorável do ‘photo finish’.
O tricampeão mundial da distância pode concretizar uma ‘dobradinha’ que poucos conseguiram alcançar e seguir as pisadas de outros norte-americanos famosos, como Jesse Owens, em 1936, e Carl Lewis, em 1984, todos, ainda assim, distantes do ‘supersónico’ Usain Bolt, campeão olímpico das duas distâncias em 2008, 2012 e 2016.
Lyles pode devolver os Estados Unidos ao lugar mais alto do pódio nos 200 metros, o que não acontece há 20 anos, desde Atenas2004, mas nos 110 metros barreiras há outro norte-americano tricampeão mundial que persegue o primeiro título olímpico — Grant Holloway – depois de ter conquistado a medalha de prata em Tóquio.
A final dos 400 metros barreiras promete um duelo intenso entre a norte-americana Sydney McLaughlin Levrone, recordista mundial, e a neerlandesa Femke Bol, as duas mulheres mais rápidas de sempre, enquanto o indiano Neeraj Chopra reúne favoritismo para revalidar o título do lançamento do dardo conquistado em Tóquio.
Ao todo, vão ser atribuídas hoje mais 25 medalhas de ouro na XXXIII edição do maior evento desportivo mundial, nas modalidades de atletismo, natação, escalada, canoagem, saltos para a água, halterofilismo, vela, hóquei em campo, ciclismo de pista, luta greco-romana, taekwondo e pugilismo.