O FC Porto emitiu um comunicado, esta quarta-feira, a anunciar que vai avançar com a instauração de processos disciplinares aos associados acusados no processo Operação Pretoriano, relacionado com as suspeitas de um esquema criminoso montado em torno da distribuição e venda de bilhética.
“Pretende a Direção do Futebol Clube do Porto que nestes processos sejam apuradas as devidas responsabilidades dos associados em questão e aplicadas as sanções disciplinares previstas nos Estatutos do Clube que se vierem a revelar apropriadas tendo em conta a gravidade dos incidentes e comportamentos em causa”, pode ler-se na nota informativa dos dragões.
Fernando Madureira, antigo líder da claque Super Dragões, que vai responder por 31 crimes no âmbito da Operação Pretoriano, mantém-se em prisão preventiva, sendo que até poderá ser expulso de sócio fruto da decisão tomada pela direção encabeçada por André Villas-Boas, que sucedeu Pinto da Costa após um ‘reinado’ de 42 anos.
Leia o comunicado na íntegra:
“Na sequência das notícias que dão nota de que foi proferido despacho de acusação pelo Ministério Público a 6 de agosto de 2024, no âmbito da designada “Operação Pretoriano” (processo: 16333/23.5T9PRT), referente aos factos ocorridos na Assembleia Geral Extraordinária do Futebol Clube do Porto do dia 13 de novembro de 2023, vem a Direção do Futebol Clube do Porto informar que, nos termos da alínea e) do n.º 2 do artigo 64.º dos Estatutos do Clube, irá proceder à participação formal junto do Conselho Fiscal e Disciplinar relativamente a todos os seus associados acusados ao abrigo do referido processo com vista à instauração, instrução e decisão de competentes processos disciplinares.
Pretende a Direção do Futebol Clube do Porto que nestes processos sejam apuradas as devidas responsabilidades dos associados em questão e aplicadas as sanções disciplinares previstas nos Estatutos do Clube que se vierem a revelar apropriadas tendo em conta a gravidade dos incidentes e comportamentos em causa”