Rúben Amorim, treinador do Sporting, em declarações à Sport TV, logo após a vitória no reduto do Sturm Graz (2-0), na Liga dos Campeões, em jogo realizado esta terça-feira.
Análise: “Fomos maduros e demos um passo… Comparando o jogo do ano passado, contra uma equipa melhor, tivemos um comportamento mais parecido daquele que temos no campeonato. Falhámos muitos golos, não demos grandes oportunidades ao adversário, cumprimos nas bolas paradas. Eles batiam muito bem as bolas paradas e eram muito agressivos, mas nós fizemos o nosso trabalho. Mesmo com a gestão na defesa, o Esgaio esteve muito bem e toda a gente esteve concentrada no plano de jogo. Os jogadores estão de parabéns. Foi uma vitória convincente”.
Conversa com Maxi: “As características do jogo adequavam-se… Ele tem características muito parecidas às do Nuno [Santos] e criaram muitas dificuldades. Pareciam dois extremos a jogar um ao pé do outro. Era essa a ideia. Defensivamente é complicado. Há jogadores como o Trincão, o Pote, o Paulinho, mesmo mudando o posicionamento, eles adaptavam-se rapidamente. Temos de ajudar mais o Maxi nesse aspeto”.
Pote de volta com meia hora: “Queríamos manter o ritmo do jogo. O Maxi estava bem, mas queríamos dar minutos ao Pote, mas queríamos as características do Pote. O jogo ia começar a ficar partido. Ele é muito inteligente na movimentação e é muito forte junto da baliza. Entrou também o Morita, refrescámos muito aquele lado esquerdo e acabou por correr bem”.
St. Just também entrou: “O Debast não sentiu nada, mas estava muito cansado. O Debast tem feito os jogos todos, na seleção também. Não tem parado e tem jogado de quatro em quatro dias. Ele disse que podia continuar, mas não podemos arriscar lesões. E o Jer precisava de minutos e entrou muito bem”.
Sete pontos em nove possíveis: “Ajuda-nos muito. Vamos entrar em jogos mais difíceis. O objetivo é sempre ir ao playoff e estamos mais perto”.