Menos de dois anos após o escândalo à volta de Dani Alves em Espanha, a polémica em torno do caso do Rafa Mir parece começar a seguir um caminho semelhante, já depois da sua detenção na passada segunda-feira, por alegada agressão sexual, tendo saído em liberdade esta quarta-feira.
O jornal El Mundo teve acesso ao relatório de ocorrência, após os relatos bastante pormenorizados das alegadas vítimas, de 25 anos, que denunciaram as referidas agressões sexuais de que terão sido alvo em casa do futebolista do Valencia, com referência ainda à participação de um outro homem, entretanto detido pela Guarda Civil espanhola.
“Ele meteu-a na casa de banho, fechou a porta, trancou-a e tudo isto para que ela não pudesse sair. Sentou-a em cima do lavatório e começou a enfiar os dedos na sua vagina, sem lhe tirar a saia, enquanto ela pedia que ele a deixasse ir porque o seu pai estava prestes a ir buscá-la”, pode ler-se.
Perante a insistência em querer travar o momento, uma das mulheres ainda revelou: “Agarrou-me no braço e pelo rosto enquanto dizia ‘beija-me’ e outras coisas que já nem me lembro porque estava em estado de choque”.
Recorde-se que, esta terça-feira, o jornal AS já tinha dado conta de que um vizinho de Rafa Mir ouviu barulhos dentro de cabeça e viu “duas meninas seminuas e desorientadas”, pela janela, que andavam pela casa do jogador, tendo sido o próprio a alertar as autoridades.
De referir que, no campo futebolístico, Rafa Mir regressou ao Valencia – onde fez formação – esta temporada, por empréstimo do Sevilla, clube ao qual se encontra ligado desde 2021. Antes disso, o avançado de 27 anos representou clubes como Wolverhampton, Nottingham Forest, Las Palmas e Huesca.
