Oregresso de Ángel Di María ao Rosario Central é um cenário que tem ganho forma durante as últimas semanas. E há quem já suspire com o possível retorno do jogador argentino ao país natal. Sem contrato depois de terminar a ligação ao Benfica, o criativo vai decidir o seu futuro depois da Copa América, mas Rubén Tomé já sonha com o assunto.
“A mão de Di María mostrou-me o primeiro troféu de madeira que lhe dei quando o tive em Torito. A mãe dele disse-me para o guardar. É impossível não me emocionar. Tive a sorte de que isso acontecesse comigo, de tê-lo, de curá-lo quando estava ferido, de ter a certeza de que nada lhe faltava. Ele tinha uma família, mas dentro de campo eu era o responsável. Espero ter contacto com ele, ver as crianças tão grandes… Ele teve a trajetória que teve… O trabalho dele era o desporto e era o futebol”, começou por dizer Rubén Tomé, diretor técnico do El Toritos, clube de infância de Ángel Di María, em entrevista ao programa Super Deportivo da Radio Villa Trinidad.
“Di María começou a jogar futebol com rapazes dois anos mais velhos e vi que era um menino com estranha malícia. Descobri-o por acaso. Eu vi-o fazer jogos pequenos, parei e disse para ele ligar para a mãe… apresentei-me e disse-lhe que era o professor dos Los Toritos. Todos os dias eu ia buscá-lo de bicicleta, porque os pais dele tinham de trabalhar. Era muito especial”, prosseguiu o dirigente.
“Se eu visse o Angel hoje, choraria no seu peito. Agradecer-lhe-ia por tudo, porque ele encheu-me de alegria. “Se ele voltar ao Rosario Central, posso morrer e ficar louco. O presidente – do El Torito – disse-me que me ia levar ao camarote para o ver. Seria o máximo, porque sou adepto do Central. Pude desfrutar dele durante dois anos em Los Toritos”, disse ainda Rubén Tomé, citado pela TyC Sports.