O diretor executivo do Al-Ittihad Jeddah, Domingos Soares de Oliveira, concedeu uma extensa entrevista à edição desta terça-feira do jornal A Bola, na qual abordou diversos temas, entre eles, claro está, o súbito recuo nas negociações com o FC Porto por Wenderson Galeno.
A direção liderada por André Villas-Boas não escondeu a frustração para com esta situação, ao ponto de ter emitido um comunicado, “, dando nota do profundo desagrado pela forma como o processo foi conduzido e abortado após se ter chegado a um acordo total entre os clubes e o atleta”.
Ainda assim, o antigo administrador financeiro do Benfica sublinhou que tudo não passou de uma opção estratégica: “Tínhamos um conjunto de alvos identificados e trabalhámos relativamente a esses alvos, trabalhámos com todos os clubes”.
“Efetivamente, o Galeno era um jogador que nos poderia interessar, mas dentro das opções que existiam, e eu próprio tive ocasião de falar com pessoas do FC Porto, entendemos que efetivamente o Steven Bergwijn era um jogador que se adaptava mais às características do futebol saudita”, afirmou.
“Porque no futebol, muitas vezes, o último dia de transferências é o dia mais intenso e, portanto, as negociações são normais, são feitas com os clubes, são feitas com os jogadores, são feitas em função dos interesses do clube e, portanto, nessa altura, foi aquilo que foi entendido fazer. E não estamos arrependidos”, completou.