Uma ‘trivela’ de Diego Gómez, companheiro de equipa do argentino Lionel Messi no Inter Miami, decidiu o encontro, aos 20 minutos, num remate de fora da área que fez a bola bater no poste direito e superar Alisson.
O argentino Gustavo Alfaro, que liderou a Costa Rica na última Copa América, somou o segundo resultado positivo em dois jogos ao comando dos paraguaios, quatro dias após o ‘nulo’ no Uruguai.
Por seu lado, o Brasil somou a primeira derrota sob o comando de Dorival Júnior, após quatro vitórias e cinco empates, mas já a quarta nas eliminatórias, pois havia perdido no Uruguai (2-0), na Colômbia (2-1) e em casa com a Argentina (0-1).
O portista Wendell não saiu do banco dos brasileiros, que entraram de início com três avançados do Real Madrid, o reforço Endrick e ainda Rodrygo e Vinicius Júnior.
A seleção ‘canarinha’, única seleção pentacampeã mundial e que marcou presença em todas as edições do Mundial, manteve-se com 10 pontos, caindo para o quinto lugar, ultrapassado pelo Equador (quarto), que passou a somar 11.
Foi ainda alcançado pontualmente pela Venezuela (sexta) e tem o Paraguai (sétimo) e a Bolívia (oitava) a apenas um ponto, sendo que se qualificam para o Mundial os seis primeiros, com o sétimo a seguir para um play-off.
Os venezuelanos, com Telasco Segovia (Casa Pia) até aos 59 minutos, empataram a zero na receção ao Uruguai, que contou com Maximiliano Araújo (Sporting) na primeira parte e teve o também ‘leão’ Franco Israel no banco.
Por seu lado, a Bolívia venceu no Chile por 2-1, no que foi o primeiro triunfo fora dos bolivianos nas eliminatórias em 31 anos, graças a tentos de Carmelo Algaranaz, aos 13 minutos, e Miguel Terceros, aos 45+1.
O golo dos chilenos, a aproveitar uma lesão momentânea do guarda-redes Carlos Lampe, que acabou substituído, foi apontado por Eduardo Vargas, aos 39 minutos. Os chilenos são nonos, com apenas cinco pontos, apenas à frente do Peru, que soma três.
Os peruanos perderam por 1-0 no Equador, que venceu com um tento de Enner Valencia, aos 54 minutos, num embate em que John Mercado, do AVS, foi titular nos locais, saindo aos 59.
Em relação à frente da tabela, a Colômbia ascendeu ao segundo posto, com 16 pontos, ultrapassando o Uruguai, agora com 15, ao vencer a líder Argentina, que se manteve com 18, por 2-1, em Barranquilla, mantendo-se como a única equipa invicta.
Na reedição da final da última Copa América, que os argentinos venceram por 1-0, após prolongamento, em 15 de julho, nos Estados Unidos, decidiu uma grande penalidade concretizada pelo ex-portista James Rodríguez, aos 60 minutos.
James fez ainda a assistência para o golo de Yerson Mosquera, aos 25 minutos, e esteve igualmente na origem do golo dos argentinos, ao falhar um passe a meio-campo, acabando por isolar Nicolás González, que faturou aos 48.
O central benfiquista Otamendi foi o ‘capitão’ dos campeões do Mundo, na ausência de Lionel Messi, ainda a recuperar da lesão sofrida na final da Copa América, e esteve na origem do penálti, ao cometer uma falta sobre Daniel Muñoz, descortinada pelo VAR.
A Argentina sofreu apenas a terceira derrota — depois de perder com Arábia Saudita, em 2022, e Uruguai, em 2023 — nos últimos 64 jogos, num período de mais cinco anos em que somou quatro troféus.