Anfield foi, esta terça-feira, palco daquele que era um dos encontros mais aguardados de toda a quarta jornada da fase de liga da Liga dos Campeões, que culminou num triunfo do Liverpool sobre o Real Madrid, por 1-0. Alexis Mac Allister marcou, aos 61 minutos, o golo que fez a diferença, mas o momento que mais está a dar que falar ocorreu… já depois do apito final.
O capitão dos reds, Virgil van Dijk, foi o escolhido para falar perante as câmaras da plataforma de ‘streaming’ Amazon Prime, e não se coibiu de confrontar, pessoalmente… Wayne Rooney, um dos elementos do painel, que, ao longo das últimas semanas, tanto o tem criticado, ao ponto de ter alegado que começou a facilitar, depois de ter renovado contrato, em abril, até 2027.
Questionado se a reunião que os jogadores mantiveram, no final de outubro, após a derrota sofrida na receção ao Manchester United (de Ruben Amorim, Bruno Fernandes e Diogo Dalot), por 1-2, teria sido um ponto de viragem, o internacional neerlandês atirou: “Agora, é fácil falar e dizer que ajudou, porque ganhámos duas vezes”.
“Num mundo de caos, temos de tentar manter-nos calmos. Aquando daquela reunião, estávamos em outubro, com ainda muito futebol para ser jogado, com muitas voltas e reviravoltas que ainda poderiam acontecer. Naquela altura, o ruído era bastante (…). É muito importante colocar as coisas em perspetiva, baixar a cabeça e trabalhar”, afirmou.
Foi, de resto, quando a pergunta passou pelas potenciais consequências deste “ruído” que o defesa-central passou ao ‘ataque’: “Pessoalmente, não me afeta, mas, enquanto capitão, lido com jogadores que podem deixar-se afetar. É claro que algumas das críticas foram justas. Se perdes quatro ou cinco jogos seguidos, como jogador do Liverpool, é justo”.
“No entanto, às vezes, também é um exagero, mas isso é porque vivemos num mundo onde há tantas plataformas e tantas pessoas que podem dizer coisas que serão repescadas e tornadas maior do que aquilo que são. Seria bom que ex-jogadores que jogaram ao mais alto nível e que lidaram com momentos difíceis colocassem as coisas em perspetiva”, sublinhou.




