Ramón Cugat, o homem responsável pela intervenção cirúrgica ao joelho de Ansu Fati, quebrou, esta terça-feira, o silêncio a propósito do autêntico ‘calvário’ de lesões porque o jogador do Barcelona tem vindo a passar, desde então.
Em entrevista concedida ao programa ‘Què t’hi Jugues’, emitido pela rádio espanhola Cadena SER, o cirurgião sublinhou que “o problema não é a operação, mas sim a recuperação”, e culpou mesmo o Barcelona pelo estado do avançado: “Fui controlando e vi duas sessões de recuperação de que não gostei”.
“O que posso dizer é que operei Ansu Fati, mas não o recuperei. O pai dele ligou-me, um dia, e disse-me que toda a gente fala do joelho, mas que o joelho estava bom, e que, ultimamente, tinha problemas nos isquiotibiais”, começou por afirmar.
“O joelho nunca ficou infetado. O que aconteceu foi uma rotura dos pontos de sutura. Não sei o que é que se passou, porque já não o tínhamos no centro. Aqui, fez 13 sessões de fisioterapia e saiu perfeito”, prosseguiu o especialista galego.
“No entanto, na sessão número 14, o joelho inchou. Vimos que tinha forçado, que tinha trabalhado a dobrar. Aí começou o problema, mas, ao nível do joelho, recuperou perfeitamente, e o pai dele disse-me que já não tinha problema nenhum”, completou.